Olá, caro leitor! Bem-vindo a este blog!

Aqui, eu trago a você alguns temas correntes sobre VIDA, família, trabalho, estudo, dia-a-dia! O blog é predominantemente em português, mas comentários em inglês, francês, espanhol e italiano são bem-vindos.

Monday, October 1, 2012

Coração Fraco

Para as mães que, como eu, ficam entre a voz e o coração...



*Agradeço o envio das mais lindas fotos de mães e bebês para ilustrar esse poema. Foi escolhida a foto de Mirian Lika Akune e seu filho Leonardo. Outros poemas ou textos vêm pelo caminho. Aguardem para enviar alguma foto representativa também. Agradeço a participação de todos e obrigada por sua leitura.

Coração Fraco

Filho, não faz assim... fingindo que estás roncando ao meu lado, eu sei que teus olhos estão abertos.
Não faz assim não... beijando minhas mãos que já te carregaram três vezes para teu quarto.
Não, assim não... não chegues perto de mim e me abraces com ternura.
Não acaricies meus cabelos, nem beijes minha face...
Não te deites aqui em minha cama... nem afagues meu rosto bravo.
Não peças um carinho, nem faça esse dengo... esse chorinho...

Não fales a minha língua querendo que eu te entenda.
Não!
Não me contes agora o teu melhor segredo!

Filho, não faz assim!
Teu pai e tua mãe já lhe deram a bênção.
Então vai para teu quarto, para tua cama.
Os anjinhos esperam por ti, ansiosos por povoarem teus sonhos de alegria...

Minha fronte está franzida, mas minha alma inteira te sorri.
Inundo-me de amor e esqueço a hora de dormires
Oh, tu me encantas, só por existires!

Mas, dominada por amor e ternura, não obedeço a mim mesma.
E nem faço tu me obedeceres!
Sabendo dessa minha fraqueza, tu sais de tua cama e vem para meus braços,
como quem diz... mamãe: no fundo sou eu quem te domina e não tu a mim!

Que verdade dolorosa... quero que fiques aqui, mas oh! Não posso deixar
Que teus encantos me aprisionem.

Filho, não faz assim...
Simplesmente, obedeça a minha voz! E não a meu coração...

A voz é forte, mas o coração é fraco!

(Poema escrito em setembro de 2008 para meu filho Andrew)

La voix de la Guerre...


Ce petit poème a été écrit il y a plusieurs années.
C'était le mois de Mars 2003... et les EUA avaient déclaré la Guerre contre l'Iraque...
J'habitais déjà l'Amérique et je ne pouvais pas le croire...
J'étais triste et un poème est né...



LA VOIX DE LA GUERRE

Aujourd’hui je suis triste…
Triste tellement triste…
Car j’ai perdu ma voix…
Autrefois très forte  et éclante,
Faisait trembler des rois…
Mais des cris et des échos par la terre
N’ont pas pu cette fois
Etre plus forts et éclatants
Que les échos de la guerre…

Echos de la voix, de la  voix,  la voix, voix… voit… voie ?
Quelle voie ? On ne voit pas de voie… sauf la voie de la guerre…
La voix de la guerre…
On connaît bien cette voix… et ce n’est pas un  chant sonore,
C’est un cri d’adieu, c’est le cri de la mort !!

Quel cri affreux ! Aigü et ambigü, ami de la douleur, amant de la peur !

Aujourd’hui je suis triste…
J’ai perdu ma voix…

ACTW, le 19 mars, 2003.

E agora, Mundo?*




Em junho, o Mundo todo esteve concentrado no evento promovido pela ONU no Rio de Janeiro: a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como a Rio+20. A preocupação com o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, as mudanças climáticas, a preservação do ambiente e o progresso econômico foram temas de amplo debate entre chefes de estado, políticos, líderes comunitários, estudantes, empresários e cidadãos comuns. “Há apenas um planeta em que moramos, temos que saber mantê-lo”, sustentava a Diretora Executiva da ActionAid, Joanna Kerr, em coro com tantos outros representantes de pequenos ou grandes movimentos pró-sustentabilidade dos mais diversos países.

Seguindo de longe, mas atenta, percebi um sentimento unânime em engrandecer o Planeta, e diminuir a ganância, em se unir de forma a amar mais o outro, a querer mais a vida, a acariciar o futuro, a se apegar às crianças, a investir na educação na sua forma mais plena e, sobretudo, a exaltar o que de graça foi concedido ao Homem para que desfrutasse da vida (e não da morte) sobre o planeta. Homem e Natureza, finalmente fazendo as pazes e vivendo em harmonia, objetivo de todos... SERÁ? Será mesmo??


Pois bem, mal se passou um mês da Rio+20, e deparei-me com uma notícia que me deixou triste e perplexa: 3 mil metros quadrados de uma área considerada de Preservação Permanente foram desvastados no Estado do Paraná. (Leia aqui). Então, pergunto: Estamos ou não unidos na luta pela preservação, conscientização, amor ao próximo e à vida, e não ao próprio bolso? Estamos ou não comprometidos com a responsabilidade em manter o planeta?

Mundo, vamos lutar juntos ou não? O que aconteceu, Mundo? Estávamos tão unidos, tão apaixonados, fazendo tantos planos para o futuro, lá na naturalmente bela cidade do Rio de Janeiro...

Lembrei-me do poema de Carlos Drummond Andrade , quando ele pergunta ao José, “E agora?... e tudo acabou, e tudo fugiu, e tudo mofou... o mar secou... você marcha, José! José, para onde?”.  E, me inspirando no meu amado Drummond, pergunto para o Mundo:



E agora,  Mundo?

A Natureza acabou,
a luz do sol apagou,
o povo sumiu,
(morreu de fome),
e agora, Mundo?
e agora, você?
você que quis ter um nome,
zombou do sonho dos outros,
quando faziam versos ao Luar,
mas já nem pode protestar,
(não tem mais força física, nem política)
e agora, Mundo ?
 
Está sem água,
está sem recurso,
está sem caminho,
já não pode beber,
já não pode andar,
mentir já não pode,
a noite esfriou,
(e era para estar calor)
o dia não veio,
(a mudança climática realmente complicou)
a primavera não veio,
o riso não veio,
(vieram lágrimas)
não veio a utopia
(a realidade é dura e forte)
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
(mofou mesmo!)
e agora, Mundo ?
 
E agora, Mundo?
Sua doce palavra,
(mel nos lábios na Rio+20 e tantos outros encontros românticos)
seu instante de febre,
(febre e paixão)
sua gula e jejum,
(ecossistema!)
sua biblioteca,
(quanto já se leu e já se escreveu sobre você, Mundo, tão lindo!)
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
(esse é o problema, Mundo, você virou incoerente!)
seu ódio - e agora?
  (Sim, o ódio... e agora???)
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
(não existe janela também...)
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
(e tudo o que havia nele)
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
(nem Minas, nem Rios, nem Florestas...)
Mundo, e agora?
 
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, Mundo!
(Mundo, você não morre, mas você mata... e um dia é capaz de se auto-destruir)
 
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
(qual?)
sem teogonia,
(claro, sem Theos... mas com agonia)
sem parede nua
para se encostar,
(e nem teto para se refugiar)
sem cavalo preto
que fuja a galope,
(ou qualquer outro animal, todos já fugiram ou morreram)
você marcha, Mundo!
Mundo, para onde?

PARA ONDE???


*Texto escrito em 20 de julho de 2012,  poucas semanas depois da Rio+20, em 20-22 de junho de 2012. Publicado igualmente pelo blog www.autossustentavel.com

Sunday, April 1, 2012

Chuvas que trazem o Sol

Quando uma pessoa que amamos se vai, parte de nós se aflige, se condói.
Essa parte vai, voa, sai, soa como um sino condolente.
Intransigente
Clemente
Mal-dizente
Impertinente
E, sobretudo,
Descontente.

Levou-lhe a Morte, levou-lhe a Sorte, perdeu-se o Norte...

 A Indesejada das gentes chegou, Bandeira, e não encontrou  "a casa limpa e cada coisa em seu lugar"
- Alô, "Iniludível"!!!! Escuta: Eu não lavrei o campo e não pus a mesa para te esperar.
Não te convidei... mas tu vieste mesmo assim... roubou parte de mim!
Como podes ter este nome?

Sim... nome e sobrenome..
Morte: tu não me Iludes...
"Iniludível", sim, é o que és!...
Passou e deixou também em mim algo perene, tranquilo, leve...
um sonho, um suspiro, um fôlego, rastro de esperança
Algo que me diz: "descansa"

Trouxeste para mim a doçura da eterna lembrança
O frescor e o sorriso das manhãs,
Passam as chuvas de março,
Que venha o aconchegante sol de abril!



Em homenagem à Malu Borghi (20/01/964 - 27/03/2012)



Vem, Doce Morte

Vem, doce morte, eu sei que não és o mistério
do sem fim, o pavor do escuro cemitério,
não és o vulto mau, a sombra horrenda e esguia
do cutelo fatal e da mão muito fria
cujo afago cruel, implacável, glacial,
causa toda a aflição do momento final...
Pintam-te assim: voraz, a bailar pela estepe
da existência, andrajosa e vestida de crepe,
megera desumana afogada em vinganças,
arrebatando mães e roubando crianças...
E como és diferente!
                                 
És um sussurro manso,
um cântico de paz, um hino de descanso.
Vens brilhando, vens clara e majestosa, toda
adornada de luz como a manhã da Boda.
És o encontro, o momento eterno e majestoso
em que a noiva, feliz se aproxima do esposo...
És o dia esperado em que, os filhos da Luz
podem ver, afinal, o rosto de Jesus,
o dia em que Jesus conduz os filhos seus
para a Vida Eternal na Cidade de Deus,
onde não há mais pranto, onde não há mais dor,
onde existe somente a glória do Senhor!

És um caminho bom – o melhor dos caminhos –

macio, leve, azul, sem pedras ou espinhos.
Leva-me pela mão, ó delicada irmã,
ao Jardim multicor da Nova Canaã.
Irei como um menino, alegre, num transporte...
minh’alma te deseja e diz:
                                   
“Vem, doce morte!”

Gióia Júnior.



Saturday, March 17, 2012

VER DE NOVO O VERDE NOVO

Era uma linda tarde de verão...
Éramos jovens e amávamos as aventuras!
"Jaqueline", chamou-me Eduarda, "que tal um convescote, amanhã?".
"Ah, você quer dizer um "piquenique"? Ótima ideia, pensei! Poderíamos jogar peteca, ou apenas conversar e relaxar sob a sombra de umas lindas amoreiras. As moças combinaram de levar bolos e sanduíches. Eu conhecia uma receita especial de pão-de-ló espumante. Os rapazes, estes como sempre levariam gazozas. Plínio nos garantiu que traria o famoso Guaraná Champagne. Maria Eduarda faria os sanduíches.
Um clube de futebol da cidade acabara de se instalar nas proximidades do local onde os rapazes queriam se reunir e talvez pudéssemos ir até lá para assistir a uma partida. Sábado de fevereiro, verão!
Onde mesmo era o local?
João Pedro desenhou um mapa e apontou o lugar "aqui, perto do rio. Esse rio lindo de nossa cidade!" Repousem seus olhos sobre o verde das árvores, e descansem sob a copa das mesmas. Tudo é fresco, até o aroma das romãs".
E, acrescentou ele, "vamos também nadar".
Aí, ele tirou de uma caderneta uma foto antiga. "Meu pai construiu esse trampolim, no entanto, poucas pessoas o têm usado. Vamos aproveitá-lo porque senão a prefeitura vai remover o trampolim dali".


"Sim", disse José Augusto, "porém, eu prefiro fazer um passeio de barco. Vejam esta foto que eu mesmo revelei na câmera escura que improvisei em minha casa. Dá até para pescar!"


José Augusto era um tanto quanto esnobe. Sua família era sócia do Clube de Regatas e ele gostava de contar vantagens sobre as festas do clube, em especial quando havia regatas. Eu havia uma certa admiração por ele, mas desprezava o esnobismo... não que não desejasse ardentemente participar das festas. Mas, meu desejo ardente parava aí...

Voltemos ao piquenique, pois bem! Fazia tempos que não ia a um. Éramos todos estudantes do curso científico no Colégio Visconde de Porto Seguro. Eduarda e eu éramos as únicas moças da turma e éramos muito atarefadas. Finalmente iríamos. Todos se prepararam e combinaram de se encontrar no sábado naquele local, cercanias do Rio Tietê.  João Pedro me deu o mapa. Disse-me "é seu e não se perca!"
Como me perder com um mapa tão bem desenhado? Depois também eu seguiria a trilha do aroma das romãs e do  frescor das árvores. Eu me perderia talvez na distração da beleza do local... e na ansiedade de encontrar os amigos.
E fui para casa, feliz, preparar-me para a aventura.

... ...

Não acredito.. o que aconteceu?
Faz horas que procuro, mas não encontro meus amigos.
Aliás, não suporto este lugar! Como vim parar aqui????????
O rio está ali, posso ver, mas onde estão as árvores, as amoreiras, os barcos, as pessoas nadando? Fiz o bolo para o esperado convescote... oh, está cheio de bolor!
Que rio horrível, eu não vou nadar aqui! Andar de barco? José Augusto é mesmo um doidivanas, como fui acreditar nas histórias dele?
Olha o lixo deste local! E o trânsito? Impossível.
Estou sem ar.. totalmente sem ar!
Tonta, zonza, medo desse lugar enlameado, terrível, devorado, desgraçado, descabível, insuportável..
SOCORRO, caí no rio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
... ... ...


......
Onde estavam vocês? Faz séculos que procuro por vocês! Onde estavam?
"Finalmente a encontramos, Jaqueline. Venha, é por aqui. Você se perdeu um pouco, mas eu logo a vi quando você escorregou perto da Floreira Tropical"
"Ah? Onde"? indaguei perturbada.
"Neste tipo de floreira há águas relaxantes, as pessoas não percebem, alguns escorregam".
"Mas, você não se guiou pelo mapa?" indagou João Pedro.
"Sim", respondi, mas de tanto folheá-lo, decifrá-lo, está todo amassado.
"Não foi este o mapa que lhe dei", João Pedro olhou-me sobressaltado.
Eu lhe passei o mapa pela versão Maput 3D heliogram! Você não o captou?
Eu não entendi se ele falava português ou outra língua comigo, mas pouco importava. Eu estava com eles e estava feliz.
O ambiente era outro. Tudo era verde, calmo, lindo, belo e moderno, extremamente moderno, e confortável, um parque maravilhoso.. um sábado espetacularmente feliz... onde nossos netos e alguns bisnetos faziam seu piquenique com produtos que colhiam ali, frescos e saudáveis.
Enquanto isso, nós ríamos e nos lembrávamos de uma juventude de muitos anos atrás.
Voltamos a ser jovens... e aventureiros. Nada como ver de novo.. o verde novo!

(Texto inspirado na matéria: "Como ficaria a marginal do Rio Tietê se o verde retornasse?" encontrado neste link).

Fotos: limpageral.blogspot, national geographic brazil e wikipedia.


Tuesday, March 13, 2012

Sustentabilidade: Let's commute, de forma transitiva e transitável!

Como você vai para o trabalho?
A pé?
De bicicleta?
De metrô?
De ônibus?
De carro?
De táxi?
... talvez.. de helicóptero?

  Em inglês, quando nos referimos ao ato de "viajar de casa para o trabalho", usamos frequentemente o verbo intransitivo "to commute".  Só que "to commute" além de ser intransitivo, quando você pega seu carro e enfrenta congestionamentos, pode ser também "intransitável"! Ohhh!

 Essa foto eu tirei recentemente quando estive em São Paulo. Levei 2 horas entre a zona oeste (Perdizes) e o centro-sul (Vila Mariana) numa tarde de segunda-feira...

As grandes cidades pelo mundo oferecem muitas opções de transporte para um cidadão ir para o trabalho a cada dia. Você mora em uma cidade grande? Qual é a sua opção favorita? Por quê? O que você ganha... o que você perde?
Eu estive em muitas cidades pelo mundo, de São Paulo, onde nasci, à Hong-Kong,  e moro atualmente nas cercanias de Chicago. Conheço, então, o que seja um tráfego intenso e posso dizer que, como qualquer outra cidadã deste nosso planeta, daria tudo para evitá-lo.

O trânsito intenso, além de não ser bom para a economia do país... que fica literalmente "estagnada", não é bom também para sua própria economia (quanto de gasolina seu carro consome no trânsito? e quão mais produtivo você poderia ser se não estivesse ali parado?). Além disso, essa situação de incrível desconforto afeta diretamente sua saúde: quanto mais tempo parado no trânsito, maior probabilidade de adquirir problemas relacionados à tensão muscular, entupimento de artérias coronárias, falhas de respiração e audição, sem contar   ansiedade e pânico! E, claro,  problemas de saúde vão gerar mais despesas para o cidadão e para o país... Tudo por causa do trânsito...

Algumas políticas de desenvolvimento urbano têm procurado forçar os motoristas a deixar seu carro em casa. Em São Paulo, o rodízio de carros durante a semana é uma prática que obriga os paulistanos a procurarem uma segunda opção de transporte (muitas vezes, infelizmente, um segundo carro, o que não alivia em nada o drama!). Em Chicago, os elevadíssimos preços de estacionamento  (que podem chegar a 50 dólares por dia) fazem os cidadãos repensarem se devem mesmo ir ao centro da cidade de carro. Em cidades como Londres, Estocolmo e Cingapura existem pedágios urbanos, ou seja, quem entra na cidade de carro, paga.
Parece que relacionar a atividade do trânsito com "taxa a pagar" pode ajudar a repensar a questão, mas será que resolve? Quanto você está disposto a pagar para não trafegar de carro no seu dia-a-dia?
Voltando ao verbo "to commute" em inglês... como disse acima, é intransitivo quando significa "viajar para o trabalho". No entanto, vejam bem,  é um verbo transitivo direto quando significa "mudar", "alterar" ou "trocar"!!
Então sugiro que conjuguemos o verbo "to commute" de forma transitiva. Vamos mudar nossos hábitos, trocando o carro por outros meios de transporte!

Aqui há algumas sugestões, bem transitivas e diretas!
Deixe seu carro em casa e...
-  Vá a pé. Sempre que possível e mesmo se a caminhada for um pouco longa. Saia mais cedo de casa e aproveite para conhecer sua cidade sob outra perspectiva! Pare para ver vitrines. Seu combustível: uma garrafa d'água comprada numa padaria que você não conhecia.
- Vá de bicicleta. Cuide para que sua bicicleta esteja em excelentes condições e saiba sinalizar para os carros e ônibus com quem divide as ruas. Use roupas vibrantes para que seja bem identificado. E bom exercício!
- Vá de  metrô, que  é seguro, confortável e não lida com o tráfego da superfície!  Leve um livro, se a viagem for um pouco longa. Aproveite para colocar sua leitura em dia!
- Vá de ônibus. O ônibus permite que você veja a cidade com outros olhos também. Leve material de leitura, sempre que necessário. Use seu tempo para observar o cenário, as pessoas. Há sempre algo novo a aprender quando você usa o ônibus coletivo.

Agora, se não der para largar mão do carro, procure fazer outros caminhos e principalmente, não vá sozinho: dê carona para alguém.
Então, você está pronto para conjugar o verbo "to commute" no trânsito?
Espero que sim! Escolha sempre a forma transitiva! E nunca a intransitável!
E boa viagem!